Teoria Dimensional

 

 

 

 

Deflexão óptica para observação telescópica - este sistema é semelhante ao utilizado para a deflexão de raios laser nos sistemas compactos actuais; mas até mesmo as possibilidades nano robóticas são grosseiras quando pretendemos aplicar esta tecnologia à escala dos comprimentos de onda. Imagem: SA.

 

Fatal (Weird Cube) 

 

Conjunção 2000 _ A conjunção planetária prevista para 05 de Maio do ano 2000 equacionada pelo Sky View nesta imagem programada e colhida pelo Ylab através de uma demo daquele programa constitui um exemplo de alinhamento cósmico semelhante ao efectuado pelo "Eggy" durante a conjunção hipercâmpica; só que seria desastrosa para o campo de travagem do túnel que se discretiza no vasto leito gravítico de uma estrela. FMNL.Ylab

 

O Interface Holográfico

 

          O interface holográfico de deflexão permite-nos resolver o problema da articulação angular da coroa incidente. O laser (light amplification by stimulated emission of radiation) é, como sabemos, um raio de luz coerente, ou seja, em fase ao longo de toda a sua trajectória. Existem diversos tipos de laser, que, fundamentalmente, variam segundo os elementos utilizados para a produção da luz emitida e os cristais utilizados como cintiladores. Sabemos também que um raio laser poder ter um diâmetro variável de acordo com as nossas necessidades.

 

Até agora, as experiências de desdobramento de um raio laser utilizavam a deflexão de um espelho colocado diagonalmente à sua trajectória, de tal modo que parte da luz é reflectida enquanto outra parte o atravessa, sendo posteriormente também reflectida por um outro espelho que a orienta na direcção que desejarmos - por exemplo, um foco comum. Variando o posicionamento dos dois espelhos podemos variar o ângulo que os raios convergentes fazem entre si. O processo é absolutamente eficaz e solúvel por uma tecnologia elementar; mas, se quiséssemos reduzir aquele ângulo às proporções de um ângulo de onda, teríamos de ter o alvo colocado a uma distância de muitos quilómetros dos espelhos para que estes fossem utilizáveis. Por outro lado, as estruturas cristalinas naturais são rígidas e indeformáveis; e mesmo uma esfera de microcristais seria ainda grosseira para o espaço de decímetros que pretendemos despender com o nosso motor. Mas se criarmos um holograma de intrusão em torno do nosso foco aplicando a um campo coerente (um campo magnético, por exemplo*) uma função paramétrica fatal (não confundir com fractal; o termo fatal deriva do Weird Cube, a superfície que vemos na figura ao lado criada por Tore Nordstrand. O termo "weird" - fatal proporciona uma designação genérica interessante para todas as figuras criadas por aplicação de uma função semelhante a qualquer estrutura holoédrica), obtemos um cristal virtual, um holoedro holomagnético variável, com o número de faces que desejarmos e que dirigirá a luz incidente para o foco segundo o ângulo que quisermos, teoricamente para qualquer raio da esfera que o circunscreve (aquém do muro de Planck, como é óbvio). Podemos agora banhar o nosso cristal virtual com uma rede tecnologicamente exequível de lasers de "grande" diâmetro: a radiação e, consequentemente, a energia que veicula, serão uniformemente captadas e polarizadas para o foco, como desejamos, sem alteração da fase, frequência ou intensidade e sem perdas por transferência ou por efeito Raman.

* Um campo magnético é coerente ao longo de toda a sua função, respeitando escrupulosamente a sua dispersão geoespacial, tal como a radiação coerente (laser) depurada de todas as flutuações do seu gradiente de frequência.

 

 

Poderíamos fazer variar os eixos x, y e z do nosso fatal de modo a modelá-lo como um ovóide ou um elipsóide - mas o desdobramento focal arruinaria a nossa concentração operativa. É por isso que utilizamos a modulação de frequência para as azimutarmos o plasma relativo e o nosso leme - o eixo hipercâmpico. Poderíamos modular apenas a intensidade da energia incidente; mas isso obrigar-nos-ia a um subsistema de compensação que reduziria o investimento energético global. A modulação de frequência tem a vantagem da simplicidade: a partir do momento em que o plasma relativo está formado, qualquer frequência superior ficará igualmente aprisionada no seu seio desde que o somatório da energia diferenciada não ultrapasse o limiar de absorção do plasma inicial, bastando compensar a intensidade para manter o foco em equilíbrio. No caso do "Eggy" utilizamos um plano meridional orientado em conjunção hipercâmpica (é evidente que o plano meridional é uma escolha para o caso típico da nave equilibrada no plano orbital; nos casos, geralmente emergências, em que a nave atinge a conjunção em deflexão, podemos optar por um outro plano máximo qualquer - equatorial ou eclíptico).

 

 

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