Teoria Dimensional

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Uma Onda Fractal O Momento Universal é a resultante de um binário entre o nosso universo e outra dimensão (no sentido ontofísico). Tudo se passa como se o nosso universo tentasse fluir de todas as direcções para o "além" hipotético. É exactamente por isso que passa despercebido: a constante de expansão está anulada, e o único rasto que dela resta é uma "cicatriz" quase imperceptível no espaço-tempo - apenas uma "tensão" omnidireccional que o detector não discretiza na tessitura estrutural. É a vibração dessa tensão em relação a "nós" que dá ao interface o seu carácter fractal. FMNL . Ylab.

O Efeito-Túnel

 

          O que disse atrás permite-nos compreender facilmente o modo como o "Eggy" utiliza o efeito-túnel.

 

Vimos que a dimensionalização do buraco negro cria um momento universal: a nova dimensão criada pelo buraco negro gera um binário com a dimensão onde flui o nosso universo. Que acontece então? Quererá isto dizer que a massa de um buraco negro, conquanto enorme, se "opõe" à massa do universo restante? Sim e não. Temos de recordar que toda a informação estrutural contida no buraco negro foi completamente anulada pela queda gravítica rumo ao centro infinitamente em fuga. O que caracteriza a fronteira dimensional é que para além dela as leis físicas que regem o nosso universo já não existem, nem mesmo como memórias. Não faz sentido dizermos que se formou um novo universo (embora referir-me a ele como pequeno universo seja cómodo e inofensivo), nem mesmo ponderar se para lá da fronteira existe matéria ou energia - existe apenas uma realidade absolutamente diferente. No espaço cósmico, um interface dimensional é indetectável. E no nosso caso?

As circunstâncias são  diferentes.  O nosso  interface  dimensional está envolto pelo plasma relativo; sabemos que a massa em falta não é uma qualquer espécie de matéria escura - está lá, noutra dimensão.

Vimos também que no mundo  quântico   os  micro-buracos negros são criados pelos picos críticos da discretização quântica. Que significa isto?

A  investigação  física  dos  constituintes  elementares  da matéria atingiu o mundo dos quarks, com as suas cores e sabores e agrupados por colas gluónicas diversas que se distendem dando origem às forças forte e fraca que regem a coesão estrutural. Atingimos o limite? Ainda não. Na realidade, nunca o atingiremos (uma verdade que muitos físicos reconhecem mas se furtam a divulgar por recearem interpretações erróneas ao nível das diversas hierarquias de competências…), o que não significa que tal campo de investigação seja vão. O princípio de incerteza de Heisenberg não só introduziu na física a necessidade de processarmos toda a nossa investigação em termos estatísticos como também nos obriga a ter em consideração as circunstâncias associadas ao tipo de formulação físico-matemática e aos instrumentos de medida utilizados. À medida que mergulhamos na estrutura da matéria, tudo se passa como se a nossa própria investigação "criasse" novas subpartículas de subpartículas elementares. Isto parece levar-nos para uma realidade fantasmagórica em fuga constante, quiçá diletante; mas quando pensamos, por exemplo, que foi a descoberta dos quarks que permitiu os níveis actuais de microminiaturização das redes iniciadas pelas válvulas e transístores e que hoje nos oferece um chip processador de várias centenas de MHz capaz de gerir eficientemente enormes estruturas informáticas, bem como a compreensão da física dos supercondutores e das novas conquistas no campo da óptica, etc., etc., até mesmo os mais cépticos têm de se render à realidade eficaz desse mundo tangido quase que exclusivamente pela especulação e pela investigação teóricas. Não tenho a mínima dúvida de que o avanço da física e da sua interacção com o banal quotidiano de todos nós através das novas conquistas científicas e tecnológicas fará evoluir o nosso campo existencial e de percepção para novos subliminares estruturais - para sempre. Podemos, no entanto, perguntar: será que essas subpartículas elementares a descobrir no futuro "já lá estão"? - ou seja, já existem como constituintes da matéria à espera de serem descobertos? Neste caso, a resposta é apenas - sim.

A existência do universo como  estrutura discreta não é uma  solu-ção cómoda para os físicos lidarem com fórmulas e números - é uma necessidade da matéria para existencialmente se autoconter que exprime o campo quântico. A discretização da matéria ao nível do plasma relativo percorre toda a cadeia de subliminares estruturais entre a aura energética exterior e o núcleo material.

Mas o plasma relativo é um artefacto humano - não existe natural-mente.

O salto quântico entre os  diversos estados discretos ao nível  na-tural do universo é instantâneo, e ocorre numa estrutura em equilíbrio. Equilíbrio condicionado, é certo, pelas coordenadas impressas pelo bigbang; mas desenhado segundo a harmónica primordial. Existirá uma incomensurável aura de energia para além dos confins do universo? Não sabemos, mas é uma hipótese que não colide com nenhum aspecto da física actual. Hipótese que o nosso plasma relativo, afinal, torna plausível. Mas existe uma diferença: enquanto o plasma relativo está contido num campo de energia que lhe dá origem, o universo expande-se livremente. É por isso que a discretização universal cria os micro-buracos negros quânticos. O limiar de condensação energética encontra-se exactamente ao mesmo nível da constante de expansão universal - ou seja, é zero. Deixa de existir campo físico para a exponencial subliminar - e surge um buraco quântico, um micro-buraco negro (a massa mínima possível em física quântica é de 50 microgramas e tem o nome de massa de Planck). O que é que foi englobado por esse buraco negro? Na maioria dos casos, nada. O buraco quântico implode e explode simultaneamente na fronteira dimensional; gera um hipercampo de densidade condicionada pelo envolvimento gravítico circunstancial e que se azimuta aleatoriamente em relação à matriz dimensional de fundo em constante mutação; e transfere-se em saltos sucessivos - parece que se "evapora" - até ser capturado por um buraco negro cósmico, onde se dilui. Mas pode eventualmente capturar uma partícula livre, uma probabilidade inferior à dispersão estelar; quando tal acontece, a partícula é "arrastada" através do túnel hipercâmpico, desaparecendo num ponto e reaparecendo noutro quando uma das sucessivas explosões a faz saltar da boleia inesperada. Fascinante.

O campo de energia que contém o nosso plasma relativo elimina a componente aleatória deste processo ao nível natural. Se aumentarmos a intensidade dos raios incidentes, aumentamos a concentração energética no foco. A energia acumula-se até que a sua pressão expansiva se equilibra com a pressão energética induzida, e nesse momento a simples manutenção do fluxo precipita a formação do plasma relativo, processo que designamos como condensação relativa ou metadimensional. Podemos variar a frequência do raio escolhido, correndo o espectro entre os infravermelhos e os ultravioletas. A banda alta proporciona naturalmente uma transferência de energia mais rápida, pelo que utilizamos a radiação gama; mas a variação é necessária para podermos azimutar o interface dimensional de modo a utilizá-lo como deflector do eixo hipercâmpico para o nosso tú-nel.                     

                                                   ***

No mundo quântico, os micro-interfaces dimensionais orientam-se apenas pela harmónica universal. Aleatoriamente, portanto. Para podermos orientar o nosso interface dimensional temos de introduzir uma variação no fluxo omnidireccional do momento universal. É o que conseguimos modulando a frequência dos lasers incidentes e compensando-a ao nível da intensidade de modo a não colidir com a função do interface holográfico que rege o ângulo de incidência. É evidente que o carácter "esférico" do nosso interface dimensional não se altera; mas o plasma relativo deforma-se, seguindo as variações induzidas, como queiramos. Podemos assim obter campos relativos amorfos (um campo amorfo é aquele em que a semente funcional é aleatória) ou geométricos (ovóides, elipsoidais, etc.), que introduzirão um azimute no momento universal e, simultaneamente, no interface dimensional. É ao longo deste azimute dimensional que se situa o eixo hipercâmpico - que, naturalmente, orientamos para o destino pretendido (para a navegação restrita a sectores galácticos, utilizamos geralmente a maior massa   gravitacional vizinha da estrela de origem - geralmente a   estrela mais próxima; mas se existir uma estrela de massa   superior, ainda que mais distante, localizada nos cones de   baixa interacção gravitacional da nave, ou seja, perpendiculares ao azimute da estrela mais próxima da nossa, podemos saltar directamente para ela (transversal hipercâmpica). Com a nave   em conjunção estelar, completa-se a triangulação da rota   pretendida. A nossa nave está pronta para o momento universal.

 

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