Indícios Quânticos para a Física Dimensional

 

Quark Matter

2004

 Hawking vs. Hawking

Hawking afirmou recentemente que a informação não seria destruída no buraco negro, ao contrário do que antes afirmara; em vez disso, seria restituída ao Universo, bastando para o confirmar que esperássemos pela completa evaporação do buraco negro.

Independentemente das implicações acerca deste assunto decorrentes da Física Dimensional (segundo a qual toda a informação seria diluída e transformada em energia indiferenciada na sua passagem para o Aleph 2), a “correcção” de Hawking colide com a investigação mais recente em torno das estrelas de neutrões,

    • "Our observations suggest that the core of this star is made of a new kind of exotic material," said David Helfand, professor of astronomy and astrophysics at Columbia University in New York. "It appears that neutron stars are not made of pure neutrons after all. "Instead, each of the stars in the two new studies may contain exotic particles called quarks. Michael Turner, a widely respected cosmologist at the University of Chicago, said both studies appear to show that Nature is able to produce forms of matter that scientists have been unable to create in laboratories. Quarks are thought to be fundamental building blocks of matter. But they have never been observed alone, instead always existing together as the components of other matter. If they were liberated inside a star, they could theoretically be compressed into a smaller sphere, researchers said. The results "suggest the existence of a new state of matter that's made of undifferentiated quarks," Turner said. "If this is indeed the case, then astronomers have provided us with a stunning insight on quarks."

que levou à descoberta de um novo estado da matéria consubstanciado nas estrelas de quarks. Segundo esta nova teoria, a compressão gerada pelo decay da estrela de neutrões destruiria os próprios neutrões, reduzindo-os aos seus quarks componentes; estes seriam, por sua vez, igualmente comprimidos pelo colapso gravítico da estrela, formando uma nova espécie de matéria ultradensa. A verificar-se esta tese, os últimos esteios para a fixação de informação seriam destruídos pelo colapso estelar das estrelas de quarks e, portanto, pelos buracos negros – o que significa que Hawking, à semelhança de Einstein em relação à sua Constante Cosmológica, estava certo e errou na sua recente revisão.

Fermanl

Isto tinha que acontecer – mais tarde ou mais cedo as contrapartidas naturais da Física Metadimensional tinham de começar a surgir. As estrelas de quarks são o início da prova de que a Física de Fermanl está correcta e a desestruturação material rumo ao buraco-negro tem contrapartidas lógicas à escala macroscópica. Uma estrela de quarks revela-se assim como a fronteira de uma singularidade nua, um objecto cósmico que deve ser bastante comum entre as estrelas colapsadas em fim de vida, ainda material; mas em breve a sua terrível densidade fará com que também os quarks se diluam na cola gluónica que os une, precipitando o fluxo energético ao longo do tensor Y. Fermanl prevê que esse glorioso momento final seja acompanhado de uma súbita retracção do espaço-tempo tensionado pela coroa isovectorial, envolvendo quantidades de energia incomensuráveis que transformarão a radiação de Hawking numa enorme explosão/implosão omnidireccional de raios gama – até restar apenas a cicatriz cósmica que assinala a tumba dos astros e galáxias que partiram  rumo ao Aleph 2. FMNL20100309.

Podemos comparar o problema da informação contida numa estrutura com o que ocorre numa construção de blocos, por exemplo, da Lego: enquanto as peças componentes se mantiverem unidas, a estrutura será reconhecível como, digamos, uma casa de campo. Podemos colocar este conjunto de peças em variadíssimos contextos - na areia, numa estrada alcatroada, debaixo de água - continua a ser a casa de campo que construímos. Mas se desmancharmos a construção e ficarmos apenas com as peças componentes não existirá informação - aparte a nossa memória - que indicie que aquele monte de peças foi outrora uma casa de campo. Similarmente, se submetermos a casa de campo a uma onda de calor muito intenso acabaremos por ficar apenas com um monte de plástico derretido - eventualmente nem poderemos afirmar que se tratava de uma construção da Lego. Em ambos os casos dizemos que a informação "casa de campo" foi destruída e, se o autor desaparecer, é absolutamente irrecuperável - nada restará mesmo que indicie que existiu.

 

Hawking tenta elidir este problema defendendo que a análise do problema ao nível da física geral é diferente do nível quântico; mas nesse caso o que podemos fazer é devolver-lhe a sua própria tese de 1976, quando afirmou que a informação era destruída devido à perda por radiação (radiação de Hawking, como ficou a ser designada, e continua a ser aceite pela teoria geral). A perda por radiação actua em três níveis: 1. Extrai informação dos objectos absorvidos pelo buraco negro e dissipa-a para o espaço exterior. A informação dos objecos fica assim deformada. Isto só por si constitui uma perda de informação. 2. Mesmo que os objectos sejam devolvidos ao espaço exterior por evaporação do buraco-negro, isso só acontecerá muito depois de a radiação de Hawking se ter disperso. Acresce ainda que parte dessa radiação é acretada pelos buracos negros vizinhos, outra parte é transformada nas zonas inter-galácticas de densidade negativa e outra ainda se perde irremediávelmente por efeito-túnel através da matriz de fundo. A reconstituição total dos objectos é portanto impossível. Existe assim perda de informação absoluta e relativa. 3. Segundo a Teoria de Fermanl existe a possibilidade de o buraco-negro (passando ou não pela fase quark) atingir uma densidade crítica que destrói a coroa isovectorial do metacampo; quando isto acontece toda a matéria existente no buraco negro se transforma em energia e desliza ao longo do vector de fluxo para o Aleph 2. Neste caso, toda a informação do buraco negro é destruída. FMNL20110915.

 

Eis como Fermanl aborda esta questão:

 "Em relação à matéria elementar o problema é mais subtil mas, afinal, semelhante: enquanto os quarks componentes de uma partícula elementar se mantiverem unidos, a partícula será reconhecível; mas se o arranjo quárquico se desfizer, a partícula desaparecerá transformada em energia pura - ou os quarks poderão, tal como no caso das novas estrelas em análise, amalgamar-se numa forma nova de matéria. Em qualquer dos casos, não saberemos dizer se o estado anterior desses quarks configurava, por exemplo, uma nuvem electrónica ou uma massa de neutrões. A informação "electrão" ou "neutrão" é destruída e a probabilidade de um arranjo idêntico ao anterior voltar a surgir é comparável à probabilidade de localizarmos um único quark em todo o Universo - o que, neste contexto físico-matemático, é igual a zero porque equivale à replicação de todas as probabilidades ponderáveis. Portanto, a receita da Matelote de enguias com trufas guardada no computador de Goulash – computador que Windbag atirou para um buraco negro no espaço exterior para se vingar do seu arqui-rival - está irremediavelmente perdida, opinião que é corroborada por Hawking contra ‘t Hooft [ver o artigo “Os Buracos Negros e o Paradoxo da Informação” da autoria de Leonard Susskind, publicado na revista Scientific American de 15 Maio 1997].

A confusão gerada pela nova abordagem de Hawking só é vulgarmente compreensível no contexto da física geral - por exemplo, em relação a um objecto cerâmico arqueológico feito em cacos pelo desabamento de uma sala real soterrada por um terramoto: nada indicia qual poderá terf sido a forma do vaso destruído; mas, devido ao facto de as superfícies de fractura serem diferentes para cada caco, podemos procurar as que se ajustam e, deste modo, gradualmente reconstituir o objecto até chegarmos à conclusão de que afinal não se tratava de uma tigela como pensáramos mas sim de uma ânfora. Mas neste caso existe muito mais informação adicional associada a cada elemento - cada fragmento é único no seu contorno de fractura. Hélas, os quarks, que constituem toda a matéria do Universo, são apenas meia-dúzia; entre triliões dispersos num objecto semelhante a uma estrela de quarks é impossível saber como voltar a reuni-los, reelaborando a pirâmide de complexidade elementar até re-formar um objecto completo. A informação, neste caso, é, portanto, realmente destruída.

O que acontece, no entanto, a uma estrela de quarks não pode seguir um padrão uniforme; tudo depende da localização dessa estrela no Universo - e, entre as que se formam a partir de estrelas errantes intergalácticas e as que se situam junto aos núcleos galácticos densamente povoados de estrelas, todo o espectro é possível. No vácuo inter-galáctico o espaço-tempo encontra-se delido ao ponto de flutuar entre o zero e as energias negativas, um ambiente que não só gera a formação de antipartículas mas pode, eventualmente, gerar drenos para o Aleph 2 que proporcionam o fluxo de enormes quantidades de energia para o nosso Universo sob a forma de, por exemplo, grandes explosões de raios gama. Neste limiar de equilíbrio interdimensional uma estrela de quarks pode existir indefinidamente até que a variação do campo gravitacional acabe por decidir o seu fim; mas o mais provável é que as tensões negativas acumuladas acabem por vencer a coesão de energia-massa rasgando-a em todas as direcções e libertando os quarks numa supernova quárquica de radiação ultra-energética que deverá ultrapassar todos os fenómenos cósmicos conhecidos para astros isolados - enquanto uma estrela de quarks localizada junto ao centro de uma galáxia se pode afundar no Aleph 2 completamente despercebida devido à intensa radiação de toda essa zona." Fermanl 20110129.

Efeito-Túnel

A revista Science publicou a 31 de Julho de 2009 um artigo que relata a descoberta de duas novas partículas previstas em 1981 pelo físico Duncan Haldane spinon e holon – e confirma o efeito-túnel.

A experiência foi realizada por uma equipa de investigadores das universidades de Cambridge e Birmingham e consiste em colocar um fio quântico (um fio de diâmetro extremamente reduzido) à distância de 30 diâmetros atómicos de um metal vulgar num ambiente refrigerado a um décimo de grau acima do zero absoluto. Nestas circunstâncias os electrões saltam do metal para o fio por efeito-túnel e dividem-se em spinons e holons.

 Segundo o Dr. Chris Ford do Cavendish Laboratory da Universidade de Cambridge “os fios quânticos são comummente utilizados para conectar “pontos” quânticos, que no futuro podem vir a constituir a base de um novo tipo de computador denominado computador quântico. Portanto, conhecermos as suas propriedades  pode ser importante para essas novas tecnologias e poderá contribuir para o desenvolvimento de teorias mais completas acerca da supercondutividade e da condução nos sólidos em geral. Isto poderá originar uma nova revolução nos computadores.”

O professor Andy Schofield da Escola de Física e Astronomia da Universidade de Birmingham disse ainda que “esta experiência baseia-se numa ideia que eu e três colegas meus tivemos há quase dez anos. Nesse tempo a tecnologia necessária para a realização da experiência ainda estava muito distante.” FMNL20110915.

 

 

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