The Tardis _ Dr. Who

 

 

 

 

 

 

 

The Einstein-Rosen Bridge

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Shengwang Du, da Universidade Tecnológica e Científica de Hong Kong, afirma que a viagem no tempo é impossível devido ao facto de o fotão não poder ultrapassar a velocidade da luz. Mas o fluxo metadimensional e o efeito-túnel elidem esta questão. Fermanl.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Time on the Brain. Os 80 Milissegundos.

Imortalidade

 

Existem várias interpretações da Teoria do Multiverso que introduzem a possibilidade de existirem múltiplas dimensões e conjuntos dimensionais para além do nosso Universo 'comum' (constituído por quatro dimensões (xyz espaço + tempo _ Minkovsky-Einstein > Relatividade). O Universo pode assim ser formado por cinco, seis, sete... até onze ou doze dimensões nas propostas mais restritas e ir até um número infinito de possibilidades dimensionais; mas estas dimensões 'extra' estão ocultas e, à medida que a seta do tempo avança no nosso universo, 'colapsam'- o pacote de ondas que as contém é 'normalizado' para o espaço-tempo tetradimensional. Uma excepção a esta regra é o universo quântico de Everett e a sua Many-Worlds Interpretation, teoria apresentada em 1957. Nesta interpretação de Everett o número de possibilidades dimensionais é infinito e a função de onda que o descreve abarca todo esse Universo, pelo que não colapsa. Isto significa que todas as possibilidades existem simultaneamente (no espaço e no tempo) e são reais. Cada um de nós vive simultaneamente todas as probabilidades desses mundos alternantes e a consciência viaja as probabilidades mais favoráveis para cada circunstância por serem estas que correspondem à derivada mais eficaz para a função descrita. Uma das consequências desta teoria é a imortalidade - neste contexto designada Imortalidade Quântica: não existe morte mas apenas uma opção automática em cada momento crítico que elide as probabilidades de morte como não-acontecidas. E, também aqui, a Vida continua. A Interpretação dos Muitos-Mundos, cuja defesa é actualmente liderada por De Witt e Graham, é uma das teorias melhor aceites pela comunidade física internacional, muito embora sejam bastantes as objecções que lhe são postas em diversos sectores. Hawking, por exemplo, considera-a 'trivialmente verdadeira' enquanto que Penrose contesta a sua universalidade devido ao facto de até agora ainda não existir uma teoria quântica eficaz para a gravidade. Martin Gardner (Did Adam and Eve Have Navels _ 2000) recolhia as opiniões dos dois, bem como a de Weinberg (Teoria Technicolor e Higgs boson) e, entre real e não-real, colhia o saldo de irreal entre os visados. Mas o consenso mais geral é o de que, num desenvolvimento coerente da Teoria Quântica, é obviamente correcta.

Será então a Interpretação dos Muitos-Mundos a chave científica para a Imortalidade? E por que preço? A teoria de Everett apenas nos diz que, à semelhança da parábola descrita por Jorge Luis Borges, avançamos por um jardim de caminhos que se bifurcam - para sempre; mas nada nos informa quanto às condições em que teremos de efectuar esse percurso. O problema de senescência, por exemplo, é omisso; e será que a perpetuação da vida de um ser humano transformado num vegetal (ou pior, se essa for a opção mais acessível à função da M-WI) é desejável? Até que ponto á que um pré-condicionamento esclarecido pode condicionar uma opção mais favorável que conduza a um progresso evolutivo? Estas são questões que interessam à Medicina Nuclear, ao seu ramo novíssimo da Medicina Dimensional e à Geriatria.

Num outro conto curto das Ficciones (*) - O Imortal - Borges aborda o tema numa interessante perspectiva: após séculos e séculos, tudo para o Imortal se torna repetição e ele é invadido por uma sensação de vacuidade; é então que ele, que conquistara a sua condição após beber da água de um determinado rio, passa a vaguear pelo mundo em busca desse rio esquecido, para que possa de novo voltar a ser mortal. Fermanl chegou mesmo a escrever em 1980 uma ode ditirâmbica em que o Imortal invoca aos deuses o resgate da sua condição privilegiada e o regresso à mortalidade (um texto escrito a esferográfica vermelha - entretanto extraviado e duvidosamente recuperável - que se destinava a uma encenação do conto citado). Mas, de facto, o aborrecimento e a abdicação não fazem parte da condição de um ser que frui a Vida na sua plenitude porque para ele tudo é constante mutação e motivo de êxtase. A estagnação é circular, a alegria orgiástica da Vida é espiral. A verdade muito simples é que o Imortal estava doente - como estão doentes todos aqueles que encaram a sua atitude como natural.

(*) - Edição portuguesa que incluía O Aleph e El Inmortal.

Gigantes Peregrinos 

Um dos problemas das viagens luminares ou supra-luminares reside nos efeitos relativistas associados - que implicam não só energias infinitas mas também, para além da deslocação no espaço, a deslocação no tempo. Quando falamos dos paradoxos relacionados com as viagens no tempo circunscrevemo-nos usualmente a problemas existenciais do género encontrar antepassados ou descendentes e provocar desastres insolúveis (se o cronauta matasse acidentalmente um seu antepassado anular-se-ia automaticamente - não teria chegado a existir). Mas existem outros problemas mais subtis que tornam essas viagens muito mais perigosas do que trivialmente supomos. Um desses problemas está relacionado com a expansão universal.

Vimos nos textos anteriores que os modelos actualmente considerados contemplam a expansão do Universo a partir do big-bang e prolongando-se até ao big-crunch (Universo fechado) ou indefinidamente (Universo plano e Universo Aberto). Na teoria do Universo Auto-Similar o big-bang é mesmo uma singularidade que se reproduz em cada ponto do Universo; e na Teoria de Fermanl o big-bang é um acontecimento hipercâmpico escalar a cada partícula do Universo. Em todos estes casos a expansão universal é intrínseca à nossa constituição material - faz parte de nós. Isto significa que um cronauta desprevenido, ao viajar no tempo, será fatalmente afectado pela variação da densidade local do espaço-tempo. Se viajar para o futuro, será provavelmente um pigmeu entre gigantes e todas as suas funções biológicas se digladiarão para compensar a menor pressão homeostática do seu environment- será um peixe fora da água. Se viajar para o passado, será um Gulliver em Lilliput espartilhado pela maior densidade de um Universo que ainda não se expandiu até ao seu ponto de equilíbrio. Bom, talvez estas diferenças de 'pressão do espaço-tempo' não sejam assim tão drásticas, ainda que visíveis; e isto seria um brinde para os cultores da cosmologia esotérica (Daniken, Charroux, Bergier, Pauwels, etc.) porque poderia ser uma das explicações para os gigantes que outrora visitaram a Terra e são referidos nos textos bíblicos e de outras religiões. Esses gigantes poderiam ser cronautas que, deliberada ou acidentalmente, tivessem desembarcado num passado remoto do nosso planeta e vivido com os humanos de então, comunicando-lhes segredos evolutivos (ética, artes, ciência e tecnologia) e construindo com eles os colossos megalíticos que hoje nos fascinam. Para os Eggys desses cronautas seria muito simples cortar grandes blocos de pedra com bisturis laser, acoplar-lhes um modulador metadimensional e empilhá-los com rigor geométrico - e assim teriam surgido as pirâmides do Egipto, a Porta do Sol de Tihauanaco, os templos de Cuzco e Chich'en Itza, as pistas de Nazca, os fantásticos tangrams de Puma Punku e tantos outros espalhados por todo o mundo. Mas a vida nesse espartilho da expansão deveria de facto ser incómoda - e os gigantes astrocronautas teriam regressado a um futuro mais ameno, deixando para trás um rasto de mitos e de lendas que sobreviveram até hoje. À luz deste conhecimento, todas as explicações estão em aberto. Resta uma pergunta: sermos nós capazes de, num futuro mais ou menos próximo, fazer essas viagens "para que se cumpram as Escrituras" e assim resgatemos a nossa História? Eu não duvido - claro que seremos!

CRONOBIOLOGIA E GERIATRIA

Este novo conhecimento do efeito da expansão universal sobre os nossos corpos deverá em breve originar a sistematização de um novo ramo da Geriatria - a Cronobiologia. Interrogamo-nos - tal como a Medicina se interroga - acerca das causas da degenerescência que acompanha os seres humanos na sua jornada através do tempo. Desde sempre nos habituámos a considerar o facto como natural e a encarar a senilidade como um avatar de dignidade respeitável que moldou a nossa atitude para com os mais velhos em veneração e respeito. Mas na realidade é legítimo interrogarmo-nos acerca das razões dessa decadência física e mental, mormente quando sabemos desde o ensino secundário das nossas escolas que as células do nosso corpo se regeneram e renovam em cada sete anos de vida. A verdade é que, segundo a lógica, o crescimento no tempo deveria implicar um acréscimo evolutivo, não só em experiência e sabedoria mas também em saúde corporal e mental - a todos os níveis. Então, porquê a decadência?

A verdade é que a Medicina actual ainda não encontrou uma razão que explique satisfatoriamente este facto, embora sejam aduzidas várias justificações periféricas que se podem resumir num efeito da entropia sobre o nosso sistema fisiológico. A entropia é uma consequência da segunda lei da termodinâmica e implica que o grau de desordem de um sistema apenas pode aumentar à medida que esse sistema evolui abandonado ao seu curso natural. A erosão da natureza, tal como o desgaste das máquinas ou o aquecimento global de um planeta orbitando uma estrela estável são formas de entropia. A evolução dos sistemas dinâmicos implica dissipação de energia, calor; calor significa maior amplitude na vibração dos átomos e das moléculas que constituem a matéria que assim se torna mais vulnerável e propensa ao desgaste, acabando por reduzir as estruturas complexas aos seus constituintes mais simples. Eis o fim do Universo: poeira cósmica, nuvens de átomos num horizonte sem estrelas nem galáxias, energia dispersa em torno do zero absoluto - fim. No nosso corpo o processo é semelhante: à medida que envelhecemos vamos acumulando subprodutos das nossas funções orgânicas - lixo de todo o género que bloqueia o fluxo ergonómico e, gradualmente, destrói a nossa eugenia e debilita o nosso sistema imunitário. Em 2004 uma equipa de investigadoras do Instituto Karolinska da Suécia descobriu um novo mecanismo intracelular que parece constituir o factor endémico preponderante da senescência: as mitocôndrias, que nas células transformam os nutrientes em energia, encetam uma cascata de mutações que alteram e debilitam a sua funcionalidade. Privadas de energia, as células tornam-se cada vez mais vulneráveis aos ataques do exterior ou simplesmente morrem, sendo eliminadas dos órgãos a que pertenciam muito mais rapidamente do que o sistema regenerativo as consegue repor. A apoptose (o suicídio celular que repunha o equilíbrio na regeneração) descontrola-se e acabamos por morrer de morte natural na quebra do limiar de equilíbrio crítico: suicidamo-nos. Pelo meio deste processo ficam as doenças degenerativas e a senescência, com o seu triste cortejo de decadência e incapacitação.

E no entanto algumas perguntas ficam no ar: porque é que este processo só se desenvolve (salvo raras excepções, como a progéria) na maturidade? A que se deve a senilidade precoce? Porque é que pessoas com constituição física, hábitos de vida e idade semelhantes decaem de modo diferente?

 

Penso que se analisarmos o que atrás foi dito acerca da expansão universal e o conjugarmos com os desenvolvimentos anteriores acerca da Física MDimensional poderemos colher alguns indícios e encontrar algumas respostas para estas perguntas e para a explicação do processo. Enquanto crescemos durante a nossa infância e juventude, a adaptação do nosso organismo à expansão universal é facilmente compensada pelas transformações profundas que se processam em nós; somos, também aqui, mais adaptáveis e repomos automaticamente os deficits gerados por essa expansão. Mas este processo parece ter sido previsto para um Universo estacionário, sem expansão, porque, atingida a maioridade, as nossas transformações físicas estabilizam na relação massa/gravidade que caracteriza o adulto médio. O problema é que o redshift é tão difícil de falsificar como o licor de Fehling e o que ele nos mostra é que as galáxias que observamos através dos nossos telescópios se estão a afastar de nós e entre si, gerando a rarefacção espaço-temporal de que falávamos. Tudo parece portanto indicar que em determinado momento das nossas vidas deixamos de acompanhar a expansão e, à medida que o Universo cresce, mergulhamos numa singularidade relativa que gradualmente nos absorve. Em suma: mirramos à velocidade da luz - ou quase.

Tentemos abordar este problema por etapas. Será que este mecanismo serve algum propósito específico da nossa espécie - e, de um modo mais geral (já que ele é semelhante para todas elas) da Vida no nosso planeta? Se encararmos a questão de um ponto de vista estritamente biológico (considerando a Humanidade, numa perspectiva friamente darwinista, como apenas uma entre as múltiplas espécies que povoam a Terra) vemos que o primado da reprodução implica a selecção de indivíduos jovens, robustos e saudáveis, aptos para gerarem uma progenitura que receba e transmita, em cada etapa geracional, características genéticas depuradas e optimizadas para a evolução. A relação de energia/massa/gravidade que vimos atrás impõe severas restrições ao desenvolvimento dos diversos organismos: um elefante necessita de compensar a sua enorme massa com uma alimentação abundante; uma baleia beneficia da impulsão da água para se mover agilmente conquanto pese muitas toneladas; e esta relação poderá ter sido, entre outros, um dos factores que contribuíram para a extinção dos grandes sáurios do Jurássico. A Vida evoluiu ao longo de milhões de anos e teve de aprender a adaptar-se à gravidade terrestre e, simultaneamente, à evolução ambiental de todo o ecossistema. Bastam poucas décadas para que este revele alterações profundas tanto locais como globais, exigindo uma base genética actualizada que liberte os indivíduos para o improviso e os adestre na estratificação de estratégias de competição, tanto com os seus congéneres como com as outras espécies. Num mundo de seres meramente pulsionais este processo decorre linearmente e sem problemas.

Mas de súbito surgiu um imprevisto. Um antropóide com uma relação de massa ideal, erecto, ágil e fisiologicamente adestrado com algum hardware privilegiado - visão frontal, oponibilidade do polegar, etc. - atingiu um limiar de excitação neuronal que tangeu o escalar da constante de expansão. Um flash de autoconsciência inundou esse ser até aí enredado na nebulosa do seu mundo de reflexos e pulsões - e o Sapiens caiu, literalmente, da árvore evolutiva que partilhara com os outros antropóides. É esta a queda original de que falam várias religiões, incluindo a Bíblia. O primeiro Homem na Terra estava só, radicalmente só como nunca no futuro algum seu evoluído semelhante jamais se sentiria - e estava consciente do seu reflexo cósmico e do seu domínio pulsional. Perseguido e acossado por todos os outros seres, expulso do seu bando, teve de aprender a resistir e sobrepujar a loucura que ameaçava fazê-lo soçobrar até encontrar os seus semelhantes; e a jornada evolutiva do Homem começou.

 

 The Time Machine _ Realização de George Pal para o texto homónimo de H. G. Wells, 1960.

É no flash gnóstico primordial que, para a espécie humana, todo o processo evolutivo lenta e sabiamente elaborado na deriva da matéria que precedeu e formou a vida se torna de súbito obsoleto. O tempo cósmico tornou-se tempo humano. O Homem estava pronto para seguir a viagem da sua descendência através da expansão universal mas o seu condicionamento biológico não estava - não podia estar - preparado para solver em décadas mutações profundas que a inércia evolutiva programara para éons de existência. "O Espírito está pronto, mas a Carne é fraca". Acabado de nascer, o Homem teve de aprender a morrer. E o Homem rebelou-se contra o fatalismo da sua dupla condição de ser prisioneiro do seu corpo - e recusou a Morte. A crença do Homem na vida para além da morte não é apenas um mero acto de Fé (a Fé é a convicção iniciaticamente inculcada da vitória sobre a loucura); radica na sua percepção instintiva e superior, ainda que não cientificamente elaborada, do Momento Universal complanar à sua consciência pousada na constante universal.

Compreendemos agora melhor o significado da frase "mergulhamos numa singularidade relativa que gradualmente nos absorve". Somos apanhados pela maré cósmica da expansão que expande o nosso corpo de um modo apenas compensado pelo campo neuronal. Somos atingidos pela cefaleia ao mesmo tempo que os nossos otólitos têm de aprender a colher a orientação de um campo até aí estável e o nosso coração dilatado é sujeito a um esforço suplementar. Este condicionalismo debilita-nos e exige uma sobrecarga do sistema energético constituído pelas mitocôndrias; que se lançam num esforço desesperado em busca de soluções alternativas através da auto-mutação - com resultados catastróficos na esmagadora maioria dos casos. Enfraquecidos, decaímos - mirramos. E no entanto, se vivêssemos na Lua passaríamos por todas essas vicissitudes com uma olímpica indiferença devido ao facto de a sua gravidade ser um terço da da Terra e, portanto, a nossa relação de massa ser muito mais favorável no nosso satélite - suficiente para muitas vidas!...

Podemos fazer alguma coisa para remediar esta situação? É evidente que uma alimentação cuidada, repouso regular e um ambiente privado e social acolhedores são factores que ajudam a minimizar a senescência; mas é sobretudo ao nível da psique que temos de investir. Termos uma consciência esclarecida do que se passa connosco orienta e reforça imediatamente o nosso foco de investimento global, tornando os nossos sistemas energético e imunitário mais fortes e coerentes; e isto por sua vez reforça a regeneração sistémica e estaminal apetrechando-nos para uma resposta evolutiva muito mais nivelada com a infância e juventude (que, afinal, resistem em nós). Temos que ser perseverantes e, sobretudo, pacientes. Temos que tomar consciência da nossa responsabilidade estrutural e (auto)estruturante, para assim libertarmos o nosso cérebro da poluição mental em que, geralmente, nos deixamos atolar. Isto tonifica o nosso Momento Universal e simultaneamente torna-nos mais aptos para cumprirmos melhor as nossas funções de Gerintos das nossas sociedades. Esses Grandes Éticos e Grandes Galácticos que descartamos em aliens mais ou menos hipotéticos temos de ser nós. A Cronobiologia será um ramo da Astrobiologia por direito próprio - e reconhecer-nos-emos Imortais.

Vivemos uma época privilegiada e decisiva para a Espécie Humana. À medida que as propostas avançadas pelo Eggy e pela Física dos Hiper-Metacampos forem sendo conhecidas, novos investigadores e investigadoras se debruçarão sobre estes problemas, contribuindo cada vez mais para a sua solução. Com certeza que novas histórias de ficção em torno do tema surgirão - isso é saudável e necessário. Mas todas estas novas ideias se converterão numa teoria e praxis científicas rigorosas, um edifício sólido alicerçado numa teoria da gravidade quântico-dimensional finalmente coerente e satisfatória que mapeie os rumos a percorrer pela Astrofísica, pela Astronáutica e pela Astronavegação. Toda a Tecnologia evoluirá. Surgirão fontes energéticas mais potentes, a miniaturização de aceleradores lineares baseados nas novas tecnologias dos supercondutores proporcionar-nos-á concentrações operativas cada vez mais fortes e eficazes, saberemos confinar absolutamente o plasma relativo e anular perdas e riscos de radiação, aperfeiçoaremos a física e a matemática da teoria de campo e das fórmulas necessárias para que as Naves Universais se tornem uma realidade - estou convicto de que a muito breve prazo. Toda a Física e Tecnologias tradicionais estarão connosco - as Naves Universais não concorrem contra os sistemas de propulsão utilizados pelos Shuttles e Orion, pelos Ariane e pelas Soyuz - pelo contrário, necessitamos dessas estruturas, cada vez mais aperfeiçoadas, para podermos montar os nossos sistemas de propulsão hipercâmpica em órbitas de gravidade zero - porque não o podemos fazer na Terra. Tampouco a Nova Física pretende substituir os princípios newtonianos eficazes, a Relatividade ou a Física Quântica; todos estes sistemas de pensamento se completam mutuamente e são necessários para que o Eggy possa ser ensaiado - possivelmente ainda durante as nossas vidas.

Chegaremos às estrelas, deixaremos para trás a voragem dos buracos negros galácticos. Deixaremos de ser vítimas impotentes perante ameaças cósmicas e cataclismos estelares ou planetários imprevistos. Seremos Livres. Encetaremos a Primeira Idade de Ouro na História da Humanidade.

 

Seremos Felizes.

Fermanl, 15 de Setembro de 2011

 

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